Mantenha o sorriso saudável na terceira idade!
Problemas nos dentes, gengivas e demais tecidos podem se manifestar em qualquer idade, no entanto eles são mais comuns em idosos. Isso porque o organismo deles tende a ser mais sensível, e desequilíbrios orgânicos também afetam o bem-estar da boca.
Neste artigo listamos alguns cuidados com a saúde bucal que são essenciais para as pessoas que passaram dos 50 anos de idade. Eles vão garantir dentes fortes e saudáveis, para conservar o sorriso sempre bonito. Acompanhe!
1. Manter o corpo hidratado
A xerostomia — ou boca seca — é um problema comum em pessoas de idade mais avançada. Essa condição pode ser causada pelo uso de medicamentos e pelo descuido com a hidratação orgânica e a higiene bucal.
A saliva é muito importante para ajudar a manter a saúde da boca, porque ela higieniza naturalmente os dentes e protege os tecidos. Por isso, é essencial hidratar o organismo bebendo bastante água, a fim de que a produção dessa substância permaneça satisfatória.
2. Controlar a saúde
Desequilíbrios orgânicos também podem impactar na saúde bucal. A diabetes, por exemplo, é capaz de tornar o organismo mais propenso a infecções, o que aumenta as chances de doenças periodontais.
Dessa forma, é preciso estabilizar o quadro clínico mantendo doenças e problemas sob controle com o devido acompanhamento médico, para evitar que os dentes sejam afetados.
3. Adotar um cardápio nutritivo
Os dentes e os tecidos da boca precisam de vitaminas, assim como todos os órgãos. Para que a saúde bucal se mantenha estabilizada é fundamental ter bons hábitos alimentares, evitando produtos que a prejudiquem.
Artigos ricos em açúcar, especialmente, podem fazer mal aos dentes, por propiciar o desenvolvimento das cáries. Os refrigerantes e as bebidas alcoólicas também são grandes vilões nesse cenário.
Alimentos ácidos (como as frutas cítricas) devem ser consumidos com cautela, porque são capazes de causar erosão dentária.
E ainda há alguns que exigem uma boa higienização bucal após o seu consumo, pois têm uma textura pegajosa, que faz com que se prendam facilmente aos dentes, permitindo a proliferação de bactérias. Esses alimentos são aqueles ricos em carboidratos e amidos (como a batata, o pão, os cereais e o macarrão).
Existem também itens que fazem bem para o sorriso, como:
- Maçã;
- Pera;
- Queijos;
- Morango;
- Iogurte;
- Espinafre.
Vale lembrar que o hábito de fumar também vai contra o bem-estar bucal. O ideal é abandonar o uso do tabaco, pois além de amarelar os dentes ele ainda os enfraquece, causando problemas periodontais e podendo levar até ao câncer de boca.
4. Escolher uma boa escova de dente
Com o tempo, outro problema bucal também pode se manifestar em pessoas mais maduras: a retração gengival. O que acontece nesse caso é que a gengiva “encolhe”, deixando a raiz exposta. Isso aumenta a sensibilidade, as chances de ter cárie radicular e deixa os dentes com uma aparência mais alongada.
Um fator que acelera esse processo é a escolha incorreta da escova de dente. Aquelas com cerdas muito duras ferem e retraem a mucosa, além de danificar o esmalte.
O ideal é optar por escovas macias ou, preferencialmente, extramacias, porque elas fazem uma limpeza delicada. Além disso, alcançam lugares que outras escovas não conseguem chegar por terem cerdas pouco flexíveis.
5. Caprichar na higiene bucal
O recomendado é que a escovação dos dentes seja feita pelo menos uma vez por dia. No entanto, o ideal é que essa higienização aconteça sempre após cada refeição.
Para que ela seja satisfatória é preciso, além de escolher uma boa escova (como já falamos), optar por um creme dental rico em flúor, a fim de nutrir e proteger os dentes.
O fio dental também precisa ser utilizado pelo menos uma vez ao dia para eliminar os resíduos de alimentos que ficam presos onde a escova não alcança. Ele deve ser utilizado com delicadeza a fim de não ferir a gengiva.
Já o enxaguante bucal é uma ótima finalização para a higiene. Porém, sempre dê preferência às opções que não contenham álcool na formulação, a fim de não causar secura na boca. Também é interessante pedir o conselho do seu dentista, pois alguns enxaguantes têm ação mais específica e podem ser uma opção melhor para certos casos.
6. Fazer tratamentos para corrigir o sorriso
O ideal é que os tratamentos dentários sejam feitos ao longo da vida, para não permitir que problemas se acumulem com o tempo. Não é aconselhável esperar a dor se manifestar para, então, buscar por ajuda profissional.
Um dente faltoso, por exemplo, pode ser um grande problema. Isso porque ele afeta a saúde bucal e a orgânica.
Para realizar a mastigação é preciso todos os dentes trabalhando corretamente. Quando um deles falta, a tendência é que a forma de mastigar seja adaptada, o que é capaz de causar problemas na articulação temporomandibular (ATM). Ou então o alimento não é triturado da forma ideal, o que pode causar desconfortos gástricos e problemas digestivos.
Além disso, quando o dente está em falta há muito tempo pode acontecer a perda de tecido ósseo. Ou seja, o osso de sustentação fica menor ou mais fraco, e se no futuro o paciente decidir fazer um implante, talvez necessite de um enxerto ósseo para fixar o pino.
Quanto mais tempo demora-se para buscar por tratamento, maiores são as chances de outros problemas surgirem. Uma simples sensibilidade, se não tiver atenção, pode evoluir para periodontite e levar à perda do dente.
7. Passar por consultas com o dentista
Assim como quaisquer outras doenças, as que afetam a boca, quando diagnosticadas no começo, são mais fáceis de tratar. Por isso, é importante sempre fazer visitas periódicas ao dentista. Afinal, somente ele é capacitado para avaliar a saúde bucal minuciosamente e apontar problemas que estão surgindo.
Quando essas adversidades existem, o profissional faz o tratamento preventivo com a limpeza, a remoção de tártaro e a aplicação de flúor.
Além disso, seu acompanhamento também inclui instruções sobre a higienização em casa, os produtos mais indicados e a adoção de hábitos que favorecem o bem-estar da boca.
Os cuidados com a saúde bucal depois dos 50 anos não se diferem muito daqueles praticados em outras fases da vida. Porém, é preciso uma atenção maior em razão de o organismo mostrar-se mais sensível, sendo essencial cuidar do equilíbrio orgânico e da alimentação, além de realizar uma higiene adequada, abandonar hábitos prejudiciais e consultar-se com o dentista.